sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Jorge Carvalhinho - Técnico Informático - De Alvalade a Picoas

Comecei a fazer o Percurso casa trabalho mal cheguei a Portugal em 1998 vindo de dois anos em Munique .
Lá a bicicleta era Rainha . Ia para o trabalho , Para a Discoteca , Para os Bares .... Tudo de Bicicleta .

Na Altura morava na Amadora e trabalhava em S. Sebastião fazia diariamente o Percurso . Dois anos mais tarde já na PT deixei pois estava em Miraflores e o percurso era impossível .

Em 2004 com a mudança para Picoas e a aquisição de casa em Corroios voltou a me permitir o uso da minha Cannondale . Já a Fertagus, na Altura , tinha tido a visão de permitir o transporte gratuito das Bikes .

De St. Marta do Pinhal ia até á estação e depois fazia o trajecto Entrecampos-Picoas .

Desde Janeiro que moro em Alvalade perto do Mercado de Alvalade e faço o Percurso até Picoas diariamente .
No que diz respeito a condições climatéricas aprendi na Alemanha a andar á chuva , ao Sol e com Neve . Devido a isso uso sempre a Bike .

Como temos um país de 80% de Sol nem me afecta muito . Até hoje só apanhei três ou quatro molhas “Até aos Ossos” .
Tenho capacete mas por acaso não tenho usado . Ainda não tive nenhum acidente ...

O que poupo com o carro: Seguro/Estacionamento/Portagens/Gasóleo permitiu-me adquirir o meu sonho de Infância: Um Puro Sangue Lusitano .

Jorge Carvalhinho

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

José Martins – Da Charneca da Caparica a Algés

Sou Engenheiro Informático (Técnico), tenho quase 40 anos, e já fiz 40 dias de bicicleta da Charneca de Caparica para Lisboa no percurso que lhe enviei abaixo desde do dia 1 de Maio deste ano

Depois de me ter encontrado consigo na estação Fluvial de Belém, fiquei bastante solidário com o seu projecto. Deus queira que o Governo se decida rapidamente a fazer ciclo-vias em Lisboa e arredores.

Há muito que pensava utilizar a bicicleta como meio de transporte para o trabalho. Uma das grandes preocupações era a distância de minha casa ao trabalho, o perigo de circulação na estrada e o tempo que poderia demorar o percurso. A distância veio a revelar-se como sendo apenas psicológica. Apesar do percurso de carro ser aproximadamente 23Km, essa distância reduz para metade e ainda inclui um fabuloso intervalo de 15 minutos para o barco. (7km margem sul do tejo e 5Km margem de Lisboa/Algés de bike)

Tem ainda para além das vantagens apresentadas por outros utilizadores da bicicleta (diminuição de stress, melhoria do estado de saúde e forma física e redução de peso) a vantagem de ser a descer quando vou para o trabalho e a subir quando vou para o “duche” (para casa), a vantagem de ser um prazer andar de bicicleta na zona ribeirinha passando pelo Padrão dos Descobrimentos e pela Torre de Belém e a tal passagem no barco sobre o Tejo, desde Belém a Porto Brandão.

Comecei a fazer este percurso a 1 de Maio deste ano. Rapidamente verifiquei que conseguia fazer o percurso com a mesma duração do que de carro devido aos engarrafamentos de trânsito.

Também costumo utilizar moto para o trabalho, mas também esta passou para segundo plano devido ao facto do stress ser substancialmente menor no “passeio” de bicicleta.

(troco os 20 minutos de moto pelos 50 de bicicleta)

José Martins